Ídolo da Copa de 1970 critica duramente a atuação do Brasil e vê em Filipe Luís o nome ideal para comandar a equipe após a goleada sofrida para a Argentina
A goleada por 4 a 1 sofrida pela Seleção Brasileira diante da Argentina, nesta terça-feira (25), pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, segue gerando forte repercussão. Um dos nomes mais respeitados do futebol nacional, Gérson, o “Canhotinha de Ouro”, tricampeão mundial em 1970, não poupou críticas ao time e, em especial, ao atacante Raphinha.
Críticas diretas ao comportamento de Raphinha
Gérson ironizou a fala pré-jogo do jogador do Barcelona, que prometeu “porrada dentro e fora de campo”. Para o ex-jogador, o desempenho de Raphinha foi pífio: “Ele chutou um jogador caído, deu uma trombada e depois chutou uma bola no travessão. Só isso. No intervalo ainda quis brigar com o goleiro argentino. Cadê o craque? Bola de Ouro? Jogando isso?”, disparou.
Dorival sob pressão e substituto à vista
Na visão de Gérson, a permanência de Dorival Júnior é insustentável. Ele defende Filipe Luís, atual treinador do Flamengo, como o nome certo para assumir o comando técnico da Seleção. “Falei na transmissão e repito: o treinador do Flamengo está apaixonado pelo jogo. Vai fazer falta ao clube, mas precisamos dele no comando do Brasil.”
Mudanças urgentes no elenco
Além de criticar a postura técnica e tática, o Canhotinha pediu uma renovação profunda no elenco. “Uns dez desses jogadores têm que sair. Não precisam voltar. Essa é a Seleção Brasileira? Que porcaria!”, concluiu, indignado com a atuação da equipe.
As falas reforçam o clima de crise na Seleção, que parece longe de reencontrar seu rumo em campo e fora dele.